Você já viu uma pipa voar a favor do vento?
Claro que não.
Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar,levada suavemente pelas mãos de alguma corrente.
Nunca.
Elas metem a cara.
Vão em frente.
Tem essa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade.
Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.
No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias.
Para entender desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de alcançá-lo.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los.
De tempos em tempos, voltaríamos às salas de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeiras, salpicando o azul.
Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que pipas são como as pessoas e empresas bem sucedidas: usam a adversidade para subir às alturas.
José Oliva
site:www.sorria.com.br/mensagem
Adorei!
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